O Massacre da Serra Elétrica

A suposta lenda urbana de um grupo de jovens vítimas de uma família redneck do Texas é uma coletânea de lendas, fatos e preconceitos que ajudam a construir e/ou consolidar um arquétipo do medo. O tema por si é indigesto e, para piorar, a construção dos personagens e situações passam a impressão de que estamos diante de um vídeo amador - o pesadelo parece mesmo real. Sem falar no insaciável combustível hedonista quer perpassa não só o que vemos na tela, mas a produção como um todo. Ao contrário de qualquer conceito do establishment atual, somos deleitados com um festival de seqüências perturbadoramente antológicas.
Antologia suja construída com a desconstrução de mitos do american way of life: veterano de guerra ardil e sanguinário, a morte de um cadeirante sem qualquer valoração por conta das suas limitações e a nada convencional cena de jantar em família são apenas exemplos. Revi um dia desses e o filme continua original, anárquico e assustador. E para alfinetar os moderninhos, vale salientar que não há remake violento e bem produzido que faça jus ao original.
Ponto Alto: a cena da primeira morte com a marretada na cabeça.
Ponto Baixo: não que tenha feito falta, mas vamos dizer que faltou um pouco mais de exploração da sensualidade da protagonista.
2 Comments:
Para mim o ponto alto é a cena do jantar em família.
Adoro esse filme.
Abraços.
O maior e o mais espetacular filme clássico de terror de todos os tempos que consagrou a loura e lindíssima atriz de cinema americana Marilyn Burns como a maior e a mais deslumbrante rainha do Grito da história do cinema mundial.
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