Batman - O Cavaleiro das Trevas
O novo filme do Batman é realmente diferenciado. Sombrio e, na medida do possível, atrevido, mas é inegável que grande parte desse sucesso se deve a interpretação irretocável de Heath Ledger no papel de Coringa. Não há limites para um personagem tão anárquico. Lembrei de um ensaio de Edgar Allan Poe sobre a perversidade. Caso fosse uma produção menos endinheirada e com mais liberdade artística, a exploração do personagem poderia ir mais longe e não parar em um dilema cafona de bondade. A cena do hospital é antológica, mas depois temos de engolir o desfecho da seqüência do barco. Uma parece que faz parte do nascimento de um talentoso cineasta europeu ainda sem freios, enquanto a outra é a cara das produções protagonizada pelas irmãs Olsen. Tudo embrulhado na mesma produção. Desse jeito, fica difícil qualquer mensuração.
Pois bem, aqui o que menos interessa é mesmo Batman, apesar de alguns forçados conflitos e do auxílio de Lucius Fox (Morgan Freeman) e Alfred (Michael Caine) para dar “sustância” ao herói. Neste caso, temos a história de Harvey Dent (Aaron Eckhart, segurando a canastrice) – promotor incorruptível que depois de um trauma vira o Duas Caras, personificação de uma Gotham City totalmente podre a beira da hecatombe que recebe um empurrão para a completa insanidade pelas mãos do Agente do Caos (essa denominação é muito apropriada). É algo assustador a presença avassaladora do vilão, sempre maquiavélico, irônico, escatológico... a insegurança provocada em algumas seqüências são primorosas; algo que David Fincher sempre buscou e conseguiu, diga-se a verdade, mas em raros momentos.
O Coringa é o contraponto perfeito a mesmice do filme que tem de se valer de exageros pirotécnicos que beiram a infantilidade e do velho dilema do desespero amoroso para segurar a narrativa. Na verdade, ninguém suporta mais ver os heróis matando milhares de pessoas, pois o bandido mantém sua namorada como refém – a bondade mandando a mensagem que vale sacrificar tudo por amor. Na verdade, o herói não passa de um egoísta que usa seus recursos em benefício próprio. Pois bem, separe o joio do trigo e divirta-se com o novo filme do Batman, digo Coringa. Ah, esqueci de mencionar o Christopher Nolan. Ele, na verdade, merece todos os méritos por entender que o segredo não está no herói, mas sim nos desígnios dos vilões. Parabéns para o cara; fez um filme acima da média nessa mediocridade que paira no cinemão - e tem gente que ainda briga por achar genial os conflitos adolescentes vividos por Peter Parker.
Ponto Alto: Why So Serious?! Novo ícone pop.
Ponto Baixo: a voz forçada de Batman. Impossível não rir!
Pois bem, aqui o que menos interessa é mesmo Batman, apesar de alguns forçados conflitos e do auxílio de Lucius Fox (Morgan Freeman) e Alfred (Michael Caine) para dar “sustância” ao herói. Neste caso, temos a história de Harvey Dent (Aaron Eckhart, segurando a canastrice) – promotor incorruptível que depois de um trauma vira o Duas Caras, personificação de uma Gotham City totalmente podre a beira da hecatombe que recebe um empurrão para a completa insanidade pelas mãos do Agente do Caos (essa denominação é muito apropriada). É algo assustador a presença avassaladora do vilão, sempre maquiavélico, irônico, escatológico... a insegurança provocada em algumas seqüências são primorosas; algo que David Fincher sempre buscou e conseguiu, diga-se a verdade, mas em raros momentos.
O Coringa é o contraponto perfeito a mesmice do filme que tem de se valer de exageros pirotécnicos que beiram a infantilidade e do velho dilema do desespero amoroso para segurar a narrativa. Na verdade, ninguém suporta mais ver os heróis matando milhares de pessoas, pois o bandido mantém sua namorada como refém – a bondade mandando a mensagem que vale sacrificar tudo por amor. Na verdade, o herói não passa de um egoísta que usa seus recursos em benefício próprio. Pois bem, separe o joio do trigo e divirta-se com o novo filme do Batman, digo Coringa. Ah, esqueci de mencionar o Christopher Nolan. Ele, na verdade, merece todos os méritos por entender que o segredo não está no herói, mas sim nos desígnios dos vilões. Parabéns para o cara; fez um filme acima da média nessa mediocridade que paira no cinemão - e tem gente que ainda briga por achar genial os conflitos adolescentes vividos por Peter Parker.
Ponto Alto: Why So Serious?! Novo ícone pop.
Ponto Baixo: a voz forçada de Batman. Impossível não rir!
4 Comments:
Cara, concordo plenamente!
Valeu Jamagonça!!!
Imperdível, também, é a parte onde o coringa é entrevistado na delegacia e manda aquela "já sei, policial bom e policial mau!" e o Batman por trás dele: "não necessariamente" hehehe, o cowboy está muito bem no papel do coringa. Valeu Juninho, estamos sempre acompanhando!
a minha vilã que eu criei, antes mesmo de estrear e eu ver esse novo Batman, é mto mais a fudê: a professora sinistra que mata tds os aluninhos maus da turma e trapaceia a escola inteira.
ahahahha
aí depois veio a Flora tb e por ai vai...
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