2 de fevereiro de 2008

Hot Summer in The City


Arrisquei este pornozinho setentista pelo anúncio de que era o filme adulto predileto de Tarantino. E não me decepcionei com o resultado. Sexplotation setentista repleto de perversões, violência e muito estilo. Tem uma trilha sonoroa impecável (umas das melhores do blaxplotation que já tive o prazer de ouvir/ver) e aquela deliciosa imagem granulada e verticalizada. Adicione ainda uma violência ingênua, exagerada e descabida e cenas de sexo explícito com belas garotas. Pérola genuína que só os anos 70 poderia produzir.

Pois bem, o filme foi realizado em 1976 por uma garota, Gail Power, sob a alcunha de The Hare (sentiu a marra?). E só podia ser o felling feminino mesmo, pois em Hot Summer in The City não há bem uma estória, mas aquele velho pretexto pra tentar encadear as imagens e fazer estilo, que é o que realmente interessa. Acompanhamos as aventuras da virgem Debby (a ninfeta Lisa Baker, playmate da década de 1960) – que recusa as investidas do namorado – mas se desespera ao ver a mamãe na farra com dois rapagões. Sai pelo mundo sem eira nem beira e acaba se perdendo nas mãos de quatro negros. A menina é surrada, estuprada, faz às vezes de empregada.... Mas acaba encontrado a redenção e o amor (risos) em um ato exagerado de violência de Duke (Duke Johnson), líder da gangue. O final com a bela ninfeta branquinha andando ao som de Summer in The City é coisa fina. Impossível não sair assobiando a melodia de hot town, summer in the city...

O filme tem apenas 60 minutos e uma produção de fazer sorrir a galera que sua a camisa para fazer valer o cinema amador brasileiro.... Bobo, ingênuo e esquecível, por isso sim um pornô acima da média. Ainda acho Atrás da Porta Verde e Garganta Profunda mais interessantes, mas este aqui com certeza não faz feio.

Ponto Alto: a bela Black Orchid (nunca mais encontrei nada da garota) no papel da rival de Debby. Gata e hiper marrenta.

Ponto baixo: o baixo orçamento, às vezes, faz das suas. Quando um personagem tem o peito estourado por um tiro de escopeta temos apenas a marca do sangue e não há buraco nenhum. Tudo bem, tudo bem... sei que isso é meio frescura, mas que faltou um acabamento melhor aí isso faltou.

2 Comments:

Blogger Divinius said...

RESPIRA A LEVEZA QUE VIVE EM TI...
SOLTA TODA A BELEZA DO TEU OLHAR...
SOLTA TODA A BRANCURA DA TUA TERNURA...
SOlTA NA ÁGUA PURA DO MAR...
Gostei de ler:)

8:49 AM  
Blogger Juarez Junior said...

hehehe Valeu!

12:36 PM  

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