9 Canções
A idéia de misturar uma estória de amor moderno com a energia do novo rock inglês parecia genial. Junte ao pacote, cenas de sexo explícito e reflexões filosóficas contemporâneas sobre as inquietudes da nossa geração. No comando da jornada, um diretor despojado e talentoso. Não poderia dar errado, mas deu. Os problemas estão na edição, digamos, inconveniente e, principalmente, na falta de magnetismo do casal principal. O espectador fica esperando passar as ceninhas de amor e angústia em um apartamento londrino para ir ao que realmente interessa: as apresentações ao vivo das revelações inglesas. Eu, particularmente, queria ver só as bandas tocando, ficaria bem melhor.
Na estória, enquanto Black Rebel Motorcicle Club se esgoela no palco, eis que um novo casal se forma. A americana mais ou menos Lisa (Margot Stilley), 21 aninhos descolada e chata, e o inglês Matt (Kieran O’Brien), que parece meio cansado das agitações e acha que encontrou a menina certa para envelhecer. Matt conta a estória em flashback durante uma expedição na Antártida, há ainda trechos de Michel Houllebecq meio perdidos no contexto. A evolução do relacionamento é até bacaninha, mas, quando começa a crise, não há Michael Winterbottom que dê jeito. A menina tem todas as paranóias dos moderninhos e faz beicinho a todo momento. Imaturidade que chega ao ápice quando o namorado a leva para um clube adulto. Não, faça-me o favor – clichê indie é de enojar.
O sexo é explícito sim, mas nem é de mexer com a libido; pode acreditar. Sexo relax feito entre um casal na intimidade do seu apartamento. Uma brincadeira erótica com os olhos vendados e não muito mais que isso; um pouco de sexo oral e apenas uma cena de penetração propriamente dita. E quanto às inquietações de um casal jovem e “inteligente”? Saudades da infinidade de citações nos filmes de Woody Allen. O que vale neste 9 Canções são as apresentações musicais. Muito pouco para algo que prometia tanto.
Ponto Alto: as apresentações do Von Bondies (C'mon, C'mon) e Elbow (Fallen Angels).
Ponto Baixo: O tal de Kieran O’Brien. Cara feio pra caramba, sem carisma e ainda por cima chato e arrogante.
Na estória, enquanto Black Rebel Motorcicle Club se esgoela no palco, eis que um novo casal se forma. A americana mais ou menos Lisa (Margot Stilley), 21 aninhos descolada e chata, e o inglês Matt (Kieran O’Brien), que parece meio cansado das agitações e acha que encontrou a menina certa para envelhecer. Matt conta a estória em flashback durante uma expedição na Antártida, há ainda trechos de Michel Houllebecq meio perdidos no contexto. A evolução do relacionamento é até bacaninha, mas, quando começa a crise, não há Michael Winterbottom que dê jeito. A menina tem todas as paranóias dos moderninhos e faz beicinho a todo momento. Imaturidade que chega ao ápice quando o namorado a leva para um clube adulto. Não, faça-me o favor – clichê indie é de enojar.
O sexo é explícito sim, mas nem é de mexer com a libido; pode acreditar. Sexo relax feito entre um casal na intimidade do seu apartamento. Uma brincadeira erótica com os olhos vendados e não muito mais que isso; um pouco de sexo oral e apenas uma cena de penetração propriamente dita. E quanto às inquietações de um casal jovem e “inteligente”? Saudades da infinidade de citações nos filmes de Woody Allen. O que vale neste 9 Canções são as apresentações musicais. Muito pouco para algo que prometia tanto.
Ponto Alto: as apresentações do Von Bondies (C'mon, C'mon) e Elbow (Fallen Angels).
Ponto Baixo: O tal de Kieran O’Brien. Cara feio pra caramba, sem carisma e ainda por cima chato e arrogante.
2 Comments:
Juarez, Estou passando para falar sobre o meu novo blog
(http://claque-te.blogspot.com) onde eu escreverei sobre filmes que chamaram minha atenção enquanto
que o the cave ficará como um panorama global do que está rolando na sétima arte ultimamente. Além disso, há textos meus de 15 em 15 dias no portal
Reação Cultural (http://reacaocultural.blogspot.com), uma revista virtual da qual participo.
Abraços do crítico da caverna.
Porra, mlk, quando eu começo a frequentar essa bagaça, o senhor pára de atualizar?
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