Cocksucker Blues

The Rolling Stones. O nome causa comoção em todos os amantes do bom Rock n’ Roll e não por acaso está na ativa há mais de quarenta anos. Sempre rivalizando com a genialidade dos The Beatles em descobrir quem é a MAIOR de todos os tempos. Pela extravagante e escancarada vida extra-palco e por ter uma musicalidade mais negra e swingada que a turma de Lennon, fecho com os Stones. E é sobre uma turnê da banda realizada nos EUA em 1972, regada a muito, mas muito sexo e drogas, que trata este Cocksucker Blues, dirigido pelo fotógrafo Robert Frank.
Os Stones já eram monstros sagrados (o Exile on Main Streeet tinha acabado de sair do forno, sem falar que o inigualável Sticky Fingers já estava consolidado) e a badalação em cima da rapaziada era de assustar. Legal ver como as drogas deixaram Keith Richards praticamente banguela, algumas excentricidades de Jagger e a discrição de Watts. E Bill Wyman? Bem, ele tava no bolinho. O documentário retrata momentos antológicos: a orgia no avião com o saxofonista Bobby Keys fazendo horrores, a sinuca com Muddy Waters, as bagunças nos hotéis, o romance ao som de Love Me Tender, a participação de várias personalidades americanas, as cenas de drogas... Enfim, a intimidade deste super-humanos que praticamente personificaram no mundo da música o star system idealizado pelo intelectual francês Edgar Morin para os astros hollywoodianos.
Entretanto, o resultado é bem ruim. O filme é chato demais, mesmo para um fã da banda. Não há um narrador, apenas passagens narrativas (geralmente, feitas por um radialista) tentando pontuar o espectador; muitos personagens – o staff de bajuladores era imenso. Em suma, poucos números musicais e tantos defeitos que verdadeiramente não há como ficar satisfeito. Vale como registro histórico (que os garotos usavam drogas e faziam farra todo mundo sabia, mas VER isso é assustador/deslumbrante), mas está muito aquém dos Rolling Stones.
Ponto Alto: os idealizadores realmente mostraram a fundo a intimidade da banda. O cinegrafista era íntimo da turma.
Ponto Baixo: a edição deixa o filme morrento demais. Difícil agüentar até o fim.
Entretanto, o resultado é bem ruim. O filme é chato demais, mesmo para um fã da banda. Não há um narrador, apenas passagens narrativas (geralmente, feitas por um radialista) tentando pontuar o espectador; muitos personagens – o staff de bajuladores era imenso. Em suma, poucos números musicais e tantos defeitos que verdadeiramente não há como ficar satisfeito. Vale como registro histórico (que os garotos usavam drogas e faziam farra todo mundo sabia, mas VER isso é assustador/deslumbrante), mas está muito aquém dos Rolling Stones.
Ponto Alto: os idealizadores realmente mostraram a fundo a intimidade da banda. O cinegrafista era íntimo da turma.
Ponto Baixo: a edição deixa o filme morrento demais. Difícil agüentar até o fim.