Rejeitados pelo Diabo

O filme, que Rob Zombie fez como continuação de A Casa dos 1000 Corpos, é uma das mais agradáveis surpresas da nova geração pra quem gosta daquele cinema setentista ensopado de estilo. A abertura já é um prazer visual, o ataque da polícia e a violenta fuga em meio ao poeirão seco do Texas com direito a paradinha nos letreiros iniciais. Numa comparação grosseira, um Tarantino menos inteligente e mais visceral e barato. E as referências passam ainda pelo uso de dois ícones do cinema de horror dos anos 70 – Ken Foree e Michael Berryman.
A estória trata da perseguição de uma família de assassinos pelo xerifão linha dura Wydell (William Forsythe). O cara, que foi alvo de pancadas de Steven Seagal no passado, brilha e muito na pele de um xerife casca-grossa que busca vingar a morte do irmão. A cena em que defende Elvis Presley frente a um fã de Groucho Marx já virou antologia. Pelo lado dos perseguidos, Sid Haig como o feioso Capitão Spaulding e a angelical Sheri Moon naquele contraponto simples e genial entre o bem e o mal. Fechando a família, a lenda Bill Moseley, irreconhecível e dando show no papel do malucaço Otis. No elenco, ainda há espaço para gente como Geoffrey Lewis (figurinha fácil em filme oitentistas) e o latino-mor Danny Trejo na pele de um matador de aluguel. Vou parar por aqui, pois estou emocionado.
O filme é uma viagem delirante e altamente nostálgica. Parece um revival hippie repleto de cenas antológicas e muita música boa. Impossível não associar o filme a bandas sulistas dos loucos anos 1970 como Allman Brothers e Lynyrd Skynyrd. Tudo parece que deu certo nesta viagem violenta e desesperançada do talentoso Rob Zombie. Já elogiei demais, mas tanto entusiasmo não é bobeira não. Fiquei simplesmente deslumbrado, não esperava tanto. Uma obrigação para quem gosta de cinema de qualidade.
Ponto Alto: o encerramento do filme ao som da inesquecível Free Bird deixa qualquer um, mas qualquer um mesmo, arrepiado!
Ponto Baixo: a forçada para o final do nosso querido xerife Wydell foi um pouco além da conta.
A estória trata da perseguição de uma família de assassinos pelo xerifão linha dura Wydell (William Forsythe). O cara, que foi alvo de pancadas de Steven Seagal no passado, brilha e muito na pele de um xerife casca-grossa que busca vingar a morte do irmão. A cena em que defende Elvis Presley frente a um fã de Groucho Marx já virou antologia. Pelo lado dos perseguidos, Sid Haig como o feioso Capitão Spaulding e a angelical Sheri Moon naquele contraponto simples e genial entre o bem e o mal. Fechando a família, a lenda Bill Moseley, irreconhecível e dando show no papel do malucaço Otis. No elenco, ainda há espaço para gente como Geoffrey Lewis (figurinha fácil em filme oitentistas) e o latino-mor Danny Trejo na pele de um matador de aluguel. Vou parar por aqui, pois estou emocionado.
O filme é uma viagem delirante e altamente nostálgica. Parece um revival hippie repleto de cenas antológicas e muita música boa. Impossível não associar o filme a bandas sulistas dos loucos anos 1970 como Allman Brothers e Lynyrd Skynyrd. Tudo parece que deu certo nesta viagem violenta e desesperançada do talentoso Rob Zombie. Já elogiei demais, mas tanto entusiasmo não é bobeira não. Fiquei simplesmente deslumbrado, não esperava tanto. Uma obrigação para quem gosta de cinema de qualidade.
Ponto Alto: o encerramento do filme ao som da inesquecível Free Bird deixa qualquer um, mas qualquer um mesmo, arrepiado!
Ponto Baixo: a forçada para o final do nosso querido xerife Wydell foi um pouco além da conta.